domingo, 11 de setembro de 2011

O LIXO COMO FORMA DE ENERGIA.

Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados.[1]
O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos naturais não há lixo. As substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, tais como as fezes e urina dos animais, ou o oxigénio produzido pelas plantas verdes como subproduto da fotossíntese, assim como os restos de organismos mortos são, em condições naturais, reciclados pelos decompositores. Por outro lado, os produtos resultantes de processos geológicos como a erosão, podem também, a um escala de tempo geológico, transformar-se em rochas sedimentares.
Embora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados. Além de gerar emprego e renda, a reciclagem proporciona uma redução da demanda de matérias-primas e energia, contribuindo também para o aumento da vida útil dos aterros sanitários. Certos resíduos, no entanto, não podem ser reciclados, a exemplo do lixo hospitalar ou nuclear.


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 Quando você lê esse título, imagina a cena final do primeiro filme da trilogia De Volta para o Futuro, certo?
Pois bem, tirando as brincadeiras de lado e indo ao assunto, a tal máquina foi desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina e utiliza uma tecnologia baseada em microondas, que consegue gerar energia elétrica através do lixo orgânico. Segundo entrevista que o pesquisador Vanner Luiz Jahn concedeu ao programa CBN SP, é possível gerar 1 Megawatt de energia a cada 20 toneladas d resíduos.


Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), em Campo Magro, onde são separados e prensados os resíduos sólidos coletados pelo programa “Lixo Que Não É Lixo”, da Prefeitura de Curitiba. 
A unidade, administrada pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), recebe mensalmente cerca de 1.000 toneladas de lixo coletado na capital, das quais mais de 550 toneladas são recicladas a cada mês.
“Sem dúvida é um dos programas mais importantes mantidos em favor da reciclagem do lixo sólido em Curitiba, com um importante papel de proteção ao meio ambiente”,






Acima é um desenho do perfil de um biodigestor para visualizar melhor o conceito. No desenho, a letra A representa o tanque do biodigestor onde a água e o esterco (estrume) são digeridos pelas bactérias. Ao trabalhar com o esterco (estrume) das vacas num biodigestor deste tamanho (1,9 metros de profundidade X 1,5 metros de largura X 3 metros de comprimento), todos os dias você precisa adicionar 10 litros de água e 5 litros de chorume. Ao trabalhar com dejetos suínos você trabalha com um rácio 1:1, ou melhor, 5 litros de água para os mesmos 5 litros de chorume
Na Costa Rica, eles usam o dobro de água para o estrume das vacas porque o é mais fibroso do que a dos suínos. Portanto, tenha em mente que o o gado alimentado como o grão pode produzir o estrume menos fibroso, e por isso, se pode digerir mais facilmente. Nos quadros B e C, se representam os tubos da entrada e da saída respectivamente. O tubo de entrada deve entrar o tanque perto do fundo e o tubo de saída deve entrar o tanque abaixo da primeira linha do bloco de cimento. D e E representam a banheira de mistura e à banheira de recolha respectivamente. A banheira de mistura idealmente terá mais de 15 litros de volume, a fim de homogeneizar cuidadosamente a água e o estrume. A mistura deve ter uma consistência uniforme para facilitar a digestão óptima em todo o tanque. Além disso, no desnho, os verdes círculos representam os pins que soportam o marco de tubo PVC no caso que o nível de água diminui drasticamente. Os círculos roxos representam os pins contra os cuais o marco de tubo PVC pega um pouco mas abaixo da superficie da água. A fachada de tubos que entra em cada lado do tanque a fim de se realizar a mistura do tanque com a corda que tem 3-5 envases plásticos de um galão cada um, meio-cheios com areia. Quando duas pessoas agitam dum lado ao outro esta corda por alguns minutos diários, os galões parcialmente submersos quebram qualquer filme que pode se formar na superfície, sufocando as bactérias no tanque. A linha amarela representa o nível do líquido. Repare que o nível vem até ao aro do tubo saída. Essa paridade é importante, pois cada dia que você coloca 15 litros da mistura, o tubo de saída, em teoria, irá descartar o mesmo volume na banheira de coleção. A cúpula negra que paira sobre o tanque é o plástico salinero que abriga os balões contra os pins superiories (circulos roxos). O biogás, em seguida, escapa através do PVC tubulação representada pela linha azul que se estende acima do meio do plástico. Através desta tubulação o biogás é transportado para a cozinha para ser queimado para cozinhar.




Molécula de metano: o principal componente do biogás.

As condições ótimas de vida para as bactérias anaeróbicas são:

Inexistência de Ar

O Oxigênio (O2) do ar é letal para as bactérias anaeróbicas. Se houver oxigênio no ambiente, as bactérias anaeróbicas paralisam seu metabolismo e deixam de se desenvolver. As bactérias aeróbicas (que utilizam o oxigênio em seu metabolismo) produzem dióxido de carbono (CO2) como produto final de sua respiração. As bactérias anaeróbicas produzem metano (CH4). Enquanto que o metano é um gás rico em energia química e, portanto, pode ser usado como combustível, o dióxido de carbono já está totalmente oxidado e não pode ser usado como combustível. Se o biodigestor não estiver hermeticamente vedado contra a entrada de ar, a produção de biogás não ocorre porque as bactérias anaeróbicas morrem e as aeróbicas sobrevivem. O biogás produzido será então rico em CO2 e não em metano. Assim, o biodigestor deve assegurar uma completa hermeticidade que cause uma completa falta de oxigênio em seu interior, isto é, a completa anaerobiose do ambiente necessária para o metabolismo das bactérias anaeróbicas.

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